sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal e a família

Uma das coisas boas da data natalina é que inevitavelmente as pessoas procuram seus familiares. Os seus parentes. As cidades natais. As rodoviárias e aeroportos ficam lotados. É gente que vaivém para todo lado. São Paulo, Rio, Santa Maria, Caçador, Florianópolis, etc. Passageiros entram em ônibus ou aviões com o propósito de encontrar e celebrar a data junto aos seus.
É tempo de dar aquele abraço no irmão, na mãe, no pai, nos primos, tios, tias, etc. E isso é muito bom. É especial. Magnífico!Estas horas de afeto com os familiares contam mais que qualquer presente material. Natal é uma das datas mais indicadas para ficar e se reunir com a família. Celebra simbolicamente o nascimento de Cristo. Este fato marcou época e a história surpreende gerações. É mágica. Fascinante. É o despertar do amor. O que Jesus mais pregou foi isso: amor simples e incondicional. Morreu pela humanidade.
Apesar disso, o Natal tem virado sinônimo de comércio e vendas. A figura do Papai-Noel é mais significativa do que a própria imagem de Cristo dentro da lógica do capitalismo frenético. É uma aglomeração em lojas, supermercados, shoppings. É uma disputa pelos produtos, ofertas, promoções. Porém, eu creio que a troca simbólica de presentes é apenas uma desculpa para a manifestação do sorriso, dos cintilar dos copos brindando, da mesa farta, das gargalhadas das crianças pela casa, da decoração luminosa, do amigo secreto, enfim. Mesmo que o presente tenha sido aquele perfume tão esperado ou o brinquedo mais lindo.
No entanto, fiquei a me perguntar e quem não tem família? Como deve se sentir no Natal? Infelizmente são muitos os que por algum motivo não podem mais contar com os familiares ou não tiveram tempo e nem dinheiro de viajar para ficar com eles. Certamente deve bater um aperto no peito, talvez lágrimas nos olhos, saudades.
A estas pessoas quero desejar que o amor seja ainda mais forte e incondicional a ponto de derrubar qualquer tristeza. E que o propósito da data as faça agir. Agir em prol da solidariedade. Ser solidário com outro alguém talvez na mesma situação. As atitudes podem ser simples: um sorriso, presente inesperado, visita a algum leito de hospital, asilo, ou vizinho que também esteja sozinho, etc. Tenho certeza que ao realizar tais ações se sentirão gratificadas e que o sentimento da atmosfera familiar se manifestará. Afinal, o verdadeiro anfitrião da festa ensinou a humanidade que somos TODOS irmãos. Brindemos ao Natal !

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Se há sentimento bom. Que bom !

Coincidentemente recebi hoje duas mensagens de pessoas diferentes através de email e rede social sobre um mesmo assunto. Ambos me indagavam o que poderiam fazer com o sentimento de admiração que possuiam. Confesso que num primeiro instante fiquei feliz, porém logo mais já estava um pouco aborrecida. Pareceu que o sentimento que eles têm deveria ser obrigatoriamente correspondido. Isso é assustador. Diria até ameaçador !
Penso que a melhor coisa do mundo é admirar, gostar de alguém, amar, etc. Independentemente de ser correspondido ou não. Os sentimentos de contemplação, admiração, amizade ou amor demostram o quanto o ser humano é lindo. E ter a capacidade de sentir coisas boas é algo maravilhoso. E até raro.
Eu lembro que uma vez eu gostava tanto tanto tanto de um professor de Literatura que o simples fato de ir nas aulas para poder vê-lo era para mim o bastante. Eu sabia que o amor era platônico e realmente não me preocupava se seria correspondida um dia. Aliás, eu tinha certeza que não. Porém, aquele sentimento me fazia mais viva, mais bela, mais radiante, mais feliz e até mesmo mais sensível. Isso eu percebia. E era o que importava.
Se há sentimento bom. Que bom ! É uma dádiva a manifestação dele. É claro que sempre queremos ser correspondidos, mas o importante mesmo é conseguir ser capaz de amar e admirar. Infelizmente nem todos têm esta capacidade. E isso é muito grave e até triste.
Então, um brinde aos BONS sentimentos. Eles nos fazem pessoas melhores.

  Cadê meu pai?                  O dia dos pais se aproxima e foi inevitável me dar conta da ausência do meu pai aqui. Será o primeiro Dia d...