terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trânsito caótico

O cenário urbano de Florianópolis agrega um elemento novo, mas que se tornou cotidiano e parece até banalizado: o trânsito caótico. Todos os dias e por todos os lados é possível assistir filas imensas de automóveis se formando. Não importa o sentido da rua ou avenida. O engarrafamento cobre praticamente todas as vias da cidade. É no centro, no túnel, na Beira-Mar, nas pontes, sul da ilha, no norte e se reflete nas imediações urbanas como as cidades vizinhas (São José, etc).
São carros que andam e param a todo o momento. Motoristas nervosos, motoqueiros em ziguezague, ônibus lotados (tem gente saindo pelas portas e janelas). É possível perceber sempre o som das ambulâncias por toda parte, pois não é raro acidentes acontecerem num cenário urbano onde há uma verdadeira “guerra de motores”. Fico a me questionar porque parece que ninguém se incomoda com esta situação que tende a piorar com a chegada dos turistas e a proximidade do verão?
Também me questiono porque uma capital brasileira como “Floripa” não oferece a seus moradores outros meios para uma locomoção segura e eficiente como metrô? Ainda não existe nenhum tipo de mêtro aqui, nem de superfície. Por que não há um serviço de barca (a exemplo de Rio-Niterói) e que seria perfeitamente possível ligando continente-ilha via mar? Ou ainda um sistema eficiente de caronas (como ocorre em São Paulo) ou rodízio de carros?
É necessária uma solução urgente e imediata. É preciso a união de diversos setores sociais como escolas, universidades, poder público, sindicatos para discutir e RESOLVER a questão da mobilidade urbana nesta cidade. Não dá mais para aceitar um transporte público caro e ineficiente. Um trânsito perigoso, lento e desorganizado. Infelizmente também não dá para esperar somente da boa vontade política, pois esta parece “esboçar” soluções apenas em época de campanha eleitoral.

Andressa da Costa Farias

  Cadê meu pai?                  O dia dos pais se aproxima e foi inevitável me dar conta da ausência do meu pai aqui. Será o primeiro Dia d...