quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Amigos de verdade

Não sei se ultimamente estou mais sensível, mas percebi o quanto os amigos são importantes na vida da gente. Amigo, para mim, é aquela pessoa que a gente escolhe para gostar, ajudar e que principalmente nunca nega uma mão de solidariedade quando a gente necessita.
Percebi o quanto tenho amigos assim e que estes são mesmo muito especiais. Eu não seria, certamente, a metade da pessoa que eu sou se não tivesse os amigos que escolhi. Muitas vezes a gente não percebe o quanto o outro gosta e considera a nossa presença e amizade.
Estou passando por uma fase de mudanças e muitas decisões e contar com o apoio, o carinho e o amor dos meus amigos me faz mais forte e confiante nos rumos que a vida tem me conduzido. Apesar de a família ser um suporte importante na existência de qualquer indivíduo acredito que devemos valorizar os nossos amigos, eles são essenciais.
Queria agradecer publicamente aos meus amigos queridos, amigos especiais que direta ou indiretamente estão me ajudando a fazer tantas coisas nesta fase de transição e de novas perspectivas para mim.
Quero dizer que a vida sem pessoas carinhosas, amorosas e solidárias não tem sentido algum e que uma perspectiva possível para minha vida é saber que existem além da minha família, os meus amigos queridos. Amizade é acima de tudo: TROCA, compartilhamento. Só existe a partir disso. Contar com um amigo é ter a certeza de que no fundo ele saberá que poderá contar contigo quanto necessitar.
Muito obrigada por tudo, meus amigos queridos e verdadeiros. Eu amo vocês. Sei que cada um saberá a parte importante que cabe na minha vida.


Andressa da Costa Farias
Cientista Social

domingo, 13 de janeiro de 2008

O que peço de 2008

Geralmente ao finar um ano e iniciar outro as pessoas costumam fazer planos e perspectivas. Faço isso agora nos primeiros dias de janeiro, pois ultimamente minha vida está um pêndulo entre a “Ilha da Magia” e a “Cidade Cultura”. Penso, todavia, que eu queria pedir para 2008 dar melhor percepção as pessoas.
Percebo que a coerção social é imensa na valorização de acumular bens e valores que as pessoas esquecem de viver, pior: de conviver. Notei ultimamente pessoas que em prol de projetos materiais deixaram de conviver alguns instantes de férias com parentes e amigos para “dedicação exclusiva” ao trabalho. Fazem do ‘labor’ um sacrifício de acúmulo e status e não um trabalho para o prazer de viver.
Uma imensa lástima, mesmo. Uma vez eu li uma reportagem de uma pop-star em que dizia que mesmo que encontrasse sua mansão em chamas ou todos os seus bens confiscados ainda assim estaria feliz e tranqüila por que tudo que viu, viveu e viajou ninguém poderia tirar-lhe. As sensações, as emoções e as percepções do mundo que teve estariam para sempre guardadas com ela, na sua memória, nos seus sentimentos.
Acredito que ter segurança material é importante sim, ainda mais num mundo tão competitivo e incerto com relação às pretensões profissionais, todavia, fazer do trabalho e da preocupação em ter a melhor casa, o melhor carro, entre outros bens o sacrifício de deixar “morrer” a convivência com as pessoas que mais nos amam é mesmo muita burrice. Pobreza total de espírito. Os momentos e oportunidades não voltam nunca mais.
É fato que existe muita pressão social. As pessoas são bombardeadas a todo instante com anúncios e mais propagandas e com a associação de felicidade a bens materiais. Isso cria uma ilusão falsa. Sim, porque de repente nos damos conta que o que vale mesmo é justamente o que o dinheiro algum compra. O sorriso, o abraço, a visita de alguém distante, o passear descalço na areia da praia, uma conversa longa com os amigos mais queridos. Sacrificar estes momentos? Burrice.
Então, peço de 2008 melhor percepção as pessoas. Maior consciência crítica, que não sejam massa de manobra e escravos da pressão social e do que o “mercado de consumo” dita como válido para a vida. As maiores riquezas são imateriais: sensações, emoções e aprendizado.


Andressa da Costa Farias

Publicado como artigo no jornal Diário de Santa Maria (RS), dia 16/01/2007

http://www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&edition=9134&template=&start=1§ion=Opini%E3o&source=a1737378.xml&channel=10&id=&titanterior=&content=&menu=&themeid=§ionid=&suppid=&fromdate=&todate=&modovisual=

  Cadê meu pai?                  O dia dos pais se aproxima e foi inevitável me dar conta da ausência do meu pai aqui. Será o primeiro Dia d...